O Diagnóstico da Esclerose Múltipla (EM) é uma tarefa complexa que envolve diferentes exames laboratoriais e avaliações clínicas. Até o momento, não existe um teste individualizado para a EM, e seu diagnóstico é firmado através de informações da história do paciente, exame físico bem feito pelo neurologista e apoio de um conjunto de exames laboratoriais e ressonância magnética.
Uma dos testes laboratoriais mais utilizados é a verificação de bandas oligoclonais (BOC) na amostra de líquido-cefalorraquidiano (líquor) do paciente. Porém, muitos indivíduos com sintomas sugestivos de Esclerose Múltipla podem apresentar BOC negativo, acarretando em diagnósticos incompletos e errôneos.
Como uma doença crônica que tem componentes neurodegenerativos, os sintomas e sinais clínicos da EM podem não ser tão claros e específicos, por isso ela é facilmente confundida com outras doenças do sistema nervoso. Por isso é tão importante que haja a confirmação do diagnóstico.
Pensando em todo esse contexto, o exame das cadeias leves livres (Freelite) tem se mostrado útil para o neurologista por trazer maior sensibilidade e assertividade no diagnóstico de doenças do sistema nervoso central.
O Freelite identifica e quantifica as cadeias leves livres kappa-lambda presentes no líquor, indicando a presença de anticorpos IgG no interior das meninges. A partir da quantificação destes pequeníssimos fragmentos dos anticorpos é possível calcular o valor de normalidade e de alteração índice, gerando um dado a mais para o neurologista raciocinar sobre o diagnóstico diferencial.
As cadeias kappa-lambda são marcadores mais fáceis de serem achados que as bandas oligoclonais. Inclusive uma pesquisa apontou que 25% dos pacientes com suspeita de Esclerose Múltipla e resultados negativos para BOC puderam ser diagnosticados após resultado positivo com o teste das cadeias leves livre (Freelite)(2).
Apesar dessa maior sensibilidade, a recomendação atual é que este teste complemente a pesquisa das bandas oligoclonais no líquor (somados às avaliações clínicas e de exames por imagem), nos casos suspeitos de esclerose múltipla, garantindo um diagnóstico com maior precisão. O exame das cadeias leves livre (Freelite) também auxilia em diagnósticos mais precoces, permitindo intervenção clínica antes da progressão dos danos causados pela doença.
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