Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica autoimune que acomete o sistema nervoso central. Apesar de predominante em mulheres jovens de 20 a 40 anos, a EM pode acometer crianças e adolescentes.
A esclerose múltipla pediátrica acomete indivíduos menores de 18 anos, tendo uma maior porcentagem de diagnóstico entre os 13 e 14 anos de idade. Representa de 3% a 10% do número total de portadores de EM¹, sendo o sexo feminino o mais atingido.
Os sintomas observados são semelhantes aos da EM em adultos, como alterações visuais, diminuição da força muscular, alterações sensitivas e do equilíbrio inclusive alterações cognitivas.
Em comparação aos casos de esclerose múltipla em adultos, existem certas peculiaridades:
É muito importante que os pacientes pediátricos recebam o diagnóstico diferencial entre esclerose múltipla e outras doenças desmielinizantes, em especial a ADEM (encefalomielipatia desmielinizante aguda).
Outras doenças que também são consideradas no diagnóstico diferencial são:
O exame de ressonância magnética é uma grande ferramenta para o diagnóstico de esclerose múltipla pediátrica. Através dela é possível observar se há lesões típicas no cérebro e medula. Essa análise, em conjunto com os achados clínicos, permite um diagnóstico mais acurado.
De acordo com a FDA – ‘food and drug administration’- americana, nenhuma droga modificadora de doença foi previamente aprovada no tratamento de EM pediátrica devido à falta de ensaios clínicos randomizados – considerado padrão ouro 4 na avaliação de medicamentos.
Porém, considerando os estudos prévios com adultos portadores de EM, é possível presumir a segurança e eficácia do uso pediátrico de drogas como o acetato de glatirâmer, beta interferon (ambos considerados tratamento de primeira linha) , o natalizumabe e fingolimode (maiores de 10 anos e peso > 40kg).
Estudos observacionais têm demonstrado a importância do uso desses medicamentos modificadores de doença tanto para diminuir a recorrência quanto a progressão da esclerose múltipla em crianças e adolescentes.
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