A atuação da Fisioterapia na Esclerose Múltipla (EM) está pautada no conceito de neuroplasticidade, que é a capacidade do sistema nervoso de se adaptar a aprendizados e reaprendizados, como ocorre na reabilitação.
A neuroplasticidade é estimulada pelo treino e pela riqueza do ambiente no qual o indivíduo está inserido. Um exemplo disso é quando aprendemos a escrever. Treinamos a escrita até que a fazemos de forma automática, sem prestar muita atenção nessa tarefa, e isso fica registrado no nosso sistema nervoso. Daí a frase “quem aprende a andar de bicicleta, nunca esquece”.
Com base no conceito mencionado, a Fisioterapia traça objetivos individualizados para cada paciente com EM, a partir de avaliação acurada, de forma a identificar as potencialidades e dificuldades de cada paciente.
Devido ao fato da desmielinização na EM poder afetar qualquer região do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), com alguns locais de predisposição, cada paciente terá um quadro clínico e funcional específico, e isso deve acarretar em um tratamento fisioterapêutico individualizado.
Muitos recursos podem ser utilizados no tratamento do indivíduo com esclerose múltipla, dentre eles o Conceito Bobath, Conceito da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP), Realidade Virtual, Método Pilates, dentre outros. Todos os recursos sempre com foco em melhorar o desempenho funcional e independência do paciente com EM.
Durante a reabilitação precisa-se evitar a fadiga, sintoma muito frequente na EM e extremamente incapacitante. Outro tema relevante é a prevenção de quedas, que faz parte da atuação fisioterapêutica, quando fazemos a orientação sobre como você pode preveni-las.
Em tempos de isolamento social, devido à pandemia pelo novo coronavírus, houve a necessidade de adaptar nossos atendimentos aos pacientes com EM, e hoje temos a possibilidade de realizar teleantendimento, que pode ser a partir de orientações e/ou atendimentos online por videoconferência.
A possibilidade do atendimento de fisioterapia durante a COVID-19 tem sido bastante oportuno, no sentido de evitar a perda de ganhos funcionais já obtidos com o tratamento, seja no equilíbrio, força ou coordenação, por exemplo. Muitos têm sentido a falta que a fisioterapia faz sobre os sintomas da EM.
O mais indicado é que seja um atendimento online, mantendo a individualidade de cada caso. Importante ressaltar que o paciente deve estar acompanhado durante todo o atendimento, por um familiar ou cuidador, devido ao risco eminente de quedas. Temos resultados satisfatórios desses atendimentos, com melhora funcional e manutenção da motivação dos pacientes.
Esse texto é um convite a assistirem às videoaulas sobre esse conteúdo no curso que preparamos em nossa área de EAD, “Atuação da Fisioterapia na Esclerose Múltipla e as adaptações do teleatendimento”. Esperamos que goste do conteúdo!
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