Os exames laboratoriais feitos para a avaliação da esclerose múltipla são importantes para se afastar outras causas e se avaliar o estado geral do paciente.
Os exames de sangue são uma forma eficaz de afastarmos ou confirmarmos outros diagnósticos. Eles podem ajudar seu médico a descartar condições como o Lúpus, doença de Lyme, vasculites, dentre outras, que desencadeiam alguns dos mesmos sintomas da esclerose múltipla (EM).
A realização de testes laboratoriais coloca seu médico um passo mais perto de fazer o diagnóstico preciso. O diagnóstico de EM é feito após a exclusão de outras causas, ou seja, em outras palavras, é um diagnóstico de “exclusão”.
O diagnóstico de esclerose múltipla é um diagnóstico de exclusão.
Como não há um teste especifico para o diagnóstico da EM, pode demorar muito tempo para ser diagnosticada. Novos exames laboratoriais realizados no sangue têm se mostrado promissores, mas ainda necessitam de mais estudos clínicos antes que possam ser empregados na prática clínica.
Embora a espera possa ser frustrante, cada teste na verdade ajudará a eliminar ou confirmar outras causas potenciais para seus sintomas.
A suspeita de esclerose múltipla requer boa investigação, de forma que a lista de exames de sangue a serem realizados acaba sendo extensa.
Alguns exames que são comumente solicitados incluem os testes reumatológicos (Proteína C reativa, velocidade de hemossedimentação, Fator reumatoide, FAN, Anti-cardiolipina, dentre outros), testes para avaliação nutricional (vitamina B12, vitamina D, ácido fólico), sorologias para pesquisa de infecções (HIV, HTLV, hepatites, sífilis), testes endócrinos (TSH, T4 livre, Anti-TPO, Anti-tireoglobulina).
Exames laboratoriais adicionais podem ser solicitados conforme a necessidade, por exemplo, a realização do anti-aquaporina 4, feito nos casos de dúvida entre a EM e a neuromielite óptica, que afeta classicamente o nervo óptico e a medula espinhal.